Compensa comprar carro elétrico?
Compensa comprar carro elétrico?
Com o passar dos anos, os carros elétricos deixaram de ser novidade ou raridade pelas ruas do Brasil.
Segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículo Elétrico), houve aumento de 41% nas vendas desse tipo de veículo. Foram quase 50 mil veículos elétricos emplacados em 2022.
Por outro lado, segundo a FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) nesse mesmo ano foram vendidos 1.957.699 veículos. Dessa forma, os elétricos ainda representam uma pequena parcela nesse montante.
Apesar dos números, você pode estar se perguntando: “compensa comprar carro elétrico?”
Confira nossas considerações!
Comprar carro elétrico: preço superior
No Brasil, ao considerar comprar carro elétrico, é importante levar em conta que os preços das opções de entrada são bem superiores aos modelos de combustão.
Enquanto um Renault Kwid Elétrico (E-Tech) custa em média R$150 mil, o Kwid Outsider, modelo a combustão completo e com acessórios de conforto similares aos do E- Tech sai pela metade desse valor.
O preço médio de um carro completo no país é em torno de R$140 mil, valor inferior aos elétricos mais básicos do mercado nacional.
Carregamento é mais barato
Se para comprar carro elétrico atualmente é necessário desembolsar uma quantia maior, vale destacar que o carregamento sai mais em conta que o abastecimento.
O custo com energia elétrica, mesmo com o valor variando de uma região para outra, é infinitamente menor se comparado ao abastecimento de um veículo a combustão.
Realizando um comparativo entre o custo do consumo elétrico e o movido a combustível, seguimos com o Renault Kwid, que é líder em economia, fazendo 15,3 quilômetros por litro de gasolina na cidade.
Efetuando uma conta rápida, com valor médio de combustível a R$ 5,51, rodar 100 quilômetros teria um custo de R$36.
Agora, se compararmos ao JAC E-JS1, modelo elétrico, com apenas R$5,34 de carregamento, o veículo tem autonomia para rodar 100 quilômetros, considerando a tarifa cobrada na cidade de São Paulo, que é de R$0,534 por quilowatt-hora.
Para minimizar ainda mais as despesas com recarga, instalar painéis solares é uma opção bastante viável. Entretanto, é válido lembrar que o carregamento pode envolver outros custos, como adequações da rede doméstica, caso esta não seja aterrada.
Existem ainda os postos de recarga gratuitos, com carregadores públicos, mas estes ainda se encontram somente nas grandes cidades ou em locais onde se tem muito movimento.
A cidade de São Paulo, por exemplo, detém 34% de todos os carregadores semipúblicos do país.
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Manutenção mais em conta
Outro ponto importante a ser levado em conta ao considerar comprar carro elétrico é a manutenção do veículo.
Por não possuir peças como filtro de óleo, filtro de ar ou filtro de combustível, nem velas, cabos de velas, escapamentos e radiador, o elétrico tem o custo de manutenção menor que o carro de motor a combustão.
A possível necessidade de manutenção que esse tipo de carro pode requerer é na sua principal peça: a bateria.
No entanto, seu custo pode variar de R$14 mil a R$300 mil, dependendo do modelo.
Mas vale lembrar que a bateria tem garantia de oito anos e uma duração média de 10 anos. Apenas após esse tempo podem aparecer indícios de falha na sua eficiência.
E o brasileiro costuma trocar de carro, em média, a cada três anos. Dessa forma, seguindo essa tendência, ao comprar carro elétrico, apenas o terceiro ou quarto dono terá que considerar o valor da troca da bateria na aquisição do veículo usado.
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