Transporte escolar na pandemia: quais são as alternativas do momento?
Transporte escolar na pandemia: quais são as alternativas do momento?
A pandemia do coronavírus interrompeu o funcionamento das escolas e, por consequência, o serviço de transporte escolar também foi afetado.
Com o objetivo de auxiliar esses empreendedores, selecionamos algumas orientações sobre transporte escolar na pandemia e como a negociação e a reinvenção se tornaram as alternativas do momento. Confira!
Negociação do transporte escolar na pandemia
Diante da impossibilidade de continuar atuando, da consideração dos contratos firmados para a prestação do serviço e também das questões que dizem respeito ao direito do consumidor, especialistas ressaltam que a única saída para a situação é a negociação entre as partes. Entretanto, esta deve ser feita de forma transparente, para a busca de uma solução pacífica.
Argumentação
Dentre os argumentos para uma negociação transparente está o fato de que quebrar o contrato e não pagar, mesmo que o serviço não esteja sendo prestado, gerará uma reação em cadeia de inadimplência, o que afetará negativamente a todos.
É importante destacar a complexidade e a delicadeza da situação, já que se o fornecedor do transporte escolar quebrar enquanto empreendedor, não haverá quem faça o serviço após a crise da COVID-19.
E para contribuir com a avaliação por parte dos pais, vale ressaltar que antes da pandemia, eram esses profissionais que levavam, diariamente, seu bem mais importante – seus filhos – e agora estão ficando desassistidos com a interrupção integral dos pagamentos.
Ao utilizar transparência nas negociações, é possível que todos nos transformemos, em breve, numa sociedade muito melhor, nos ajudando.
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Readaptação do transporte escolar na pandemia
Readaptação é uma característica do brasileiro para lidar com as adversidades. E já é possível ver, no mercado, empreendedores se reinventando. Porém, como trata-se de uma situação grave, inédita e com duração e consequência imprevisíveis, é imprescindível inovar com urgência, mas sempre tomando as devidas precauções com a saúde.
Confira algumas dicas para readaptação:
Acompanhar as definições do calendário escolar
Para readaptar o transporte escolar na pandemia, busque estar por dentro das medidas e definições do calendário das escolas de seus clientes, pois haverá as que irão repor as aulas aos fins de semana e outras farão em contraturnos e horários diferenciados.
Desta forma, é possível negociar com os pais dias e horários adicionais no serviço de transporte escolar, se adaptando às necessidades que virão, mas que podem ser pagos agora, para utilização posterior.
Propor alteração temporária do serviço
Outra alternativa é aproveitar os mesmos contratos e contatos e propor, enquanto as escolas estão fechadas por causa da epidemia, a alteração do objeto de serviço. Por exemplo, utilizar a mesma rota de busca e entrega das crianças para efetuar entregas de produtos em geral, como alimentação, medicamentos e higiene.
A prática será ainda melhor se os clientes concentrarem suas compras em determinadas regiões, privilegiando pequenos negócios.
Desta forma, além de ajudar outros empreendedores, é possível evitar custos maiores com novos deslocamentos; o risco de contágio às famílias, que diminuem suas saídas e, é claro, manter o pagamento do serviço do transporte, mesmo que renegociado.
Ofertar serviços pós-pandemia
Aos clientes que mantiverem seus pagamentos mesmo com a interrupção das aulas, oferecer serviços pós-pandemia, como delivery de clientes a bares e restaurantes – desde que seja em períodos diferentes das aulas.
Assim, além de manter o segmento de logística escolar, será possível ajudar no retorno da economia nos setores de bares, que também foram drasticamente afetados. A ideia ainda adere à campanha “Se beber, não dirija!”
Transformar temporariamente seu negócio
Pense em utilizar o veículo para delivery de encomendas feitas via internet. Além do segmento apresentar alta demanda, as vans escolares oferecem amplo espaço interno e este é adequado ao serviço.
Para isso, é necessário se cadastrar em plataformas de entrega de mercadorias, como Eu Entrego, Loggi ou Rede Frete.
Orientações extras
Os PROCONs estaduais e membros do Ministério Público orientam que este período pode ser entendido como semelhante ao das férias, no qual os pagamentos continuam existindo, na maioria dos contratos vigentes.
Quando as atividades retornarem, e se ainda houver férias no ano corrente, a dica é pensar em um possível abatimento, parcelamento ou isenção parcial do valor em um momento futuro para que seja possível se preparar adequadamente para enfrentar a situação – sempre acordado entre as partes.
Outra orientação é revisar contratos vigentes, principalmente, no que diz respeito aos valores cobrados, e dar atenção à negociação com abatimentos parciais e temporários, rescisão de contratos anuais e emissão de novos períodos, já estipulando as condições da epidemia, ou simplesmente registrando um aditivo de comum acordo para estabelecer as condições de cada caso.
Protocolos para retornar às atividades
Para retomar as atividades do transporte escolar na pandemia, também será necessário que entidades estabeleçam protocolos, tanto obrigatórios como opcionais, com padrão legal em todo o país, para que no retorno às atividades evitem-se novos picos de contágio através da transmissão pelas crianças e seja preciso, novamente, a interrupção das aulas. Pois o efeito abre/fecha poderá causar ainda mais transtornos a todos.
Quantidade de passageiros
Também deverá ser revista a lotação/quantidade de crianças por veículo, pois é provável que sejam estipuladas distâncias mínimas entre elas, a fim de evitar contágio por contato físico.
Higienização
É imprescindível que o empreendedor mantenha os cuidados básicos de higienizar constantemente o veículo, disponibilizar álcool em gel para as crianças, utilizar e cobrar a utilização de máscaras, entre outros.
Para obter dicas de higienização do veículo, confira o artigo Coronavírus: como desinfetar o interior da van.
Começar a planejar
A retomada terá impacto direto nos custos do negócio, pois com menos clientes, será necessário fazer o trajeto mais vezes e talvez em menores distâncias ou ainda aumentar o ticket médio de cada cliente, para viabilizar o negócio. Por isso é preciso começar a planejar o quanto antes ações preventivas.
Pensar nas mudanças na operação do serviço
E por último, é preciso ter em mente que a necessidade de repensar trajetos e distâncias, carteira de clientes, disponibilidade de assentos, parar o veículo para aferir temperatura e certificar da utilização da máscara e álcool em gel podem gerar pequenas mudanças na operação do serviço que, no final, alteram toda a logística do negócio e seus custos.
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Ficou com alguma dúvida sobre as orientações a respeito do transporte escolar na pandemia ou tem alguma dica sobre o assunto? Deixe seu comentário. Você estará ajudando outras pessoas.